São tantas palavras, não é mesmo? Quais usar? São tantas pessoas, não é mesmo? Conversar com quais? Tanta coisa para descobrir. Hm... Meus pés flutuavam, minha boca não se fechava, nossas mãos não se desgrudavam e assim nós estavamos conectadas. Muitas risadas e muito fiasco. E aquele mesmo bosque e um homem que vem para nos dizer coisas boas sobre a vida, coisas leves, simples e verdadeiras. A princípio minha cabeça formigava na parte de trás e cara, que sensação estranha e surpreendentemente gostosa. "Viver e não ter a vergonha de ser feliz, cantar e cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz. Sei, eu sei, eu sei, que a vida devia ser bem melhor e será, mais isso não impede que eu repita: é bonita, é bonita e é bonita..." - o nosso samba com instrumentos invisíveis no meio da praça, no meio daquele bosque.
Encontramos pessoas no curto/longo caminho. E riamos descontroladamente sem saber como parar. E então a pessoa passava, com medo, espanto, olhar de julgamento, enfim. Desviei o meu pé da poça, mas molhei nas folhas grudadas no chão. Por fim, ouvimos alguém chamar, voltamos e paramos ali mesmo. Rimos, rimos, discutimos, nos abraçamos e nos desculpamos, tudo em alguns minutos. E o engraçado é que foi muito intenso. Mais alguns passos adiante e eu "mechi" com uns caras numa casa e então eles vieram. "Confundimos" eles com pessoas que conheciamos. Falamos e gesticulamos muita merda. Voltamos, comemos, falamos com mais algumas pessoas. E eu voltei para casa de ônibus, com mil pensamentos loucos e com saudades dos insights geniais que eu tive, mas que - por enquanto - eu não lembro.
E aquela mesma teoria praticamente comprovada de que tudo não passa de um botão de liga/desliga ou de estar ou não estar conectado, simples assim.
Who's Got The Herb? - 311
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