Hologramas
Postado por
Lívia
às
23:06
Nascemos como? Vivemos aonde? Morremos pra quê? Quem está no nosso meio? Quem perece no nosso meio? Quem enriquece as nossas custas? Quem diz se importar, mas não se importa?
Meros dezessete anos de vida. Para muitos a minha opinião não vale nada. Para muitos sou apenas uma criança, uma adolescente que ainda tem muito o que aprender... Se duvidar, eu dou razão. Dou razão porque tantas vezes ouvi nhé-nhé-nhé de guriazinha de merda e quando lembro de mim dois/três anos atrás, nem sei. Algumas coisas eu mudei e aprendi, muito eu amadureci e hoje enxergo diferente. Quem dirá daqui a dez, vinte, trinta anos...
Só sei que quanto mais eu acho que sei, mais eu me confundo. Os valores realmente estão adulterados. O problema é que eu não sei se para pior ou para melhor. Se muitos dizem que houve uma revolução, tantos outros que houve uma regressão. E agora, o que pensar? Quem sai às ruas a favor de uma causa, por exemplo, sai mesmo pela causa em si? Ou é pra fazer parte do grupo dos revolts? Quem fala sobre amor, ama? Quem fala sobre amor, respeita? Quem fala sobre paz, aguenta levar um tapa na cara calado?
O mundo tá uma grande roda de hologramas. Não precisa ser, basta parecer. Não é necessário ser profundo, basta ser visivelmente, superficialmente aquilo que você quer aparentar. E só.
Nascemos como? Vivemos aonde? Morremos pra quê? Quem está no nosso meio? Quem perece no nosso meio? Quem enriquece as nossas custas? Quem diz se importar, mas não se importa?
Meros dezessete anos de vida. Para muitos a minha opinião não vale nada. Para muitos sou apenas uma criança, uma adolescente que ainda tem muito o que aprender... Se duvidar, eu dou razão. Dou razão porque tantas vezes ouvi nhé-nhé-nhé de guriazinha de merda e quando lembro de mim dois/três anos atrás, nem sei. Algumas coisas eu mudei e aprendi, muito eu amadureci e hoje enxergo diferente. Quem dirá daqui a dez, vinte, trinta anos...
Só sei que quanto mais eu acho que sei, mais eu me confundo. Os valores realmente estão adulterados. O problema é que eu não sei se para pior ou para melhor. Se muitos dizem que houve uma revolução, tantos outros que houve uma regressão. E agora, o que pensar? Quem sai às ruas a favor de uma causa, por exemplo, sai mesmo pela causa em si? Ou é pra fazer parte do grupo dos revolts? Quem fala sobre amor, ama? Quem fala sobre amor, respeita? Quem fala sobre paz, aguenta levar um tapa na cara calado?
O mundo tá uma grande roda de hologramas. Não precisa ser, basta parecer. Não é necessário ser profundo, basta ser visivelmente, superficialmente aquilo que você quer aparentar. E só.
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É uma triste realidade, uma pena, uma lástima , mas a verdade é que a sociedade nunca esteve tão longe de si mesma e tão doente e obcecada pela aparência, o que certamente levará a um novo e estranho mundo moderno, onde os virtuosos são forçados à margem, e os que aparentam simplesmente se tornam reis, num mundo em retrogresso.
ResponderExcluirNossa, que tapa na cara da sociedade rs!
ResponderExcluirHá quem diga que nunca estivemos tão evoluídos e outros que batem o pé pra defender que é mesmo o fim dos tempos.
Nesse meio a gente tenta se achar sem se perder, mesmo sendo quase impossível. Será que serei taxada como imoral por defender certas opiniões e ter a cabeça mais aberta?
Uma coisa é certa: não seremos a primeira nem a última geração a fazer tais questionamentos.
Um beijo!